Sentir



Sentir...
Sinto o o que sinto sem verdadeiramente ser...
A minha alma navega neste não prometer,  nesta ambivalência viver!
Porque não deixar o rio correr?
Salto de margem sem perceber
... o que está acontecer?
Frio...
uma brisa que sopra  do mar,
Uma onda que morre por não querer acabar...
Aqui me deixo ficar...
Quente
Numa noite morna ... depois de um sol ardente
O coração pulsa naquilo que sente ...
Sente o tudo e o nada num de repente...
Branco
Uma alvura  de esperança num dia sem fim
Quero morar neste branco...ficar num dia assim.
Negro
Mergulho no fundo do que sou
No mais escuro da minha existência
Pulsa coração descompassado ...
num apelo a sobrevivência ...
Dentro
Num grito de compaixão
Apelo do fundo do ser...
Revolvo  esta questão...
Cega estou sem querer ver!
Fora
Expulso para além do que é meu
num universo de esperança
Encontro me naquilo que é teu
Fundo- me em ti nesta dança...

Entre o ser e o querer ser...
Não prometo prometer...
Neste pulsar, sem pensar
Acabo-me por terminar!
Assim... sem sol nem luar!
No tardar de um amanhecer...
Vou acabar por findar
Sem nunca ser ...

Alexandra

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