Tempestade

Chovem pragas e impropérios,
no meio da enxurrada sem fim,
sopra o vento, tormento, revolto sem um lamento,
sopra porque é mesmo assim...
A alma assim lavada, levada na enxurrada,
tenta erguer- se um momento,
tenta lutar contra o vento...
Cansada e enxovalhada,
desiste por terra, quebrada!
Depois da tempestade a bonança,
depois do desastre a esperança.
E num dia de sol bem quente,
renasce das cinzas dormente, está viva...
E renasceu diferente...


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